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#CataratasDay2015

Para comemorar os 4 anos da escolha das Cataratas do Iguaçu como uma das novas 7 maravilhas naturais do mundo, o dia de hoje é totalmente voltado à divulgação on-line desse atrativo turístico brasileiro. Aproveito, portanto, o dia de festa para compartilhar aqui um pouco do que foi a minha primeira visita ao Parque Nacional do Iguaçu



A cada viagem internacional que fiz, a pergunta que colegas estrangeiros me faziam era sempre a mesma: Conhece Foz? Ou pior, quando amigos saiam dos confins do mundo e iam a Foz: Amei Foz do Iguaçu, diziam com brilho nos olhos. A partir daí, morando em Curitiba, me prometi que iria o mais rápido possível tratar de ver com meus próprios olhos o que tanto pude ouvir. Curiosamente, ao voltar de uma viagem embasbacante pela Costa Rica, minha frase ao pisar no Brasil foi: PRECISO conhecer Foz do Iguaçu. Poucos dias depois recebo um convite para passar um fim de semana na cidade. Coincidência? I don’t think so.


O grande dia chega mais rápido do que o esperado. Numa manhã chuvosa de sábado já na trilha para a famosa Garganta do Diabo, me pego flagrando as primeiras quedas d’água. É impossível controlar o frio na barriga– o menor resquício de catarata já é algo grandioso demais. A medida que avanço na trilha, o barulho aumenta, cada mirante é uma tentação – pausa para fotos, selfies, euforia. Aliás, todos ali estão eufóricos e é absolutamente compreensível, acho que a energia que paira por lá é tão forte que muda a rotação de todo mundo. 



Ao ficar cara a cara com a maior das quedas d’água, atravessando aquelas passarelas, não dá para conter a emoção. Nessa hora a gente esquece de fotografar, esquece do mundo e aproveita a oportunidade de poder sentir na pele o quanto somos pequenos se comparados à força da natureza.



E como emoção pouca é bobagem, no roteiro, ainda pude ver as Cataratas do Iguaçu sob outro ângulo, ainda mais incrível, se é que isso é possível – pensei. Mas foi. O Macuco Safári, passeio de barco responsável por nos levar o mais próximo possível de uma das 275 quedas d’água que fazem o conjunto das cataratas, permitiu que o dia acabasse com um banho nas águas furiosas do rio. Fiquei encharcada, mas mais do que isso, fiquei de alma lavada, me sentindo abençoada por poder viver tudo isso graças ao meu trabalho.


O #CataratasDay diz que “juntos deixamos a internet mais bonita”, mas vou dizer que as Cataratas do Iguaçu deixam o mundo mais bonito.

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Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

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