Luana Andrade (25), idealizadora da página feminista no Instagram dedicada às mulheres viajantes, The World For She, viajou do Rio de Janeiro até o interior de Minas Gerais para uma viagem parte solo, parte na companhia de uma amiga, durante 7 dias. A internacionalista carioca conta nessa breve entrevista que fez todos os percursos de ônibus, passando por Viçosa e Araponga. Nessa última, ela focou no turismo de natureza, percorrendo trilhas e conhecendo cachoeiras, optando por se hospedar em um chalé no meio da Mata Atlântica.
Luana fez questão de ressaltar que achou muito diferente o enfrentamento da pandemia no interior e nos grandes centros, de onde ela vem. A sensação foi de que a Covid-19 era praticamente inexistente no Brasil mais remoto. No entanto, para quem pensa em viajar durante a pandemia, ela recomenda os destinos menos explorados e um maior foco no contato com a natureza.
Como viajou? Quais medidas você observou que foram tomadas durante o deslocamento?
Nos dois deslocamentos fui de ônibus pela Buser. Tanto na ida quanto na volta estavam bem vazios e foi distribuído álcool em gel. Os poucos passageiros também procuraram sentar mais afastados e permaneceram de máscaras durante toda a viagem.
Onde se hospedou? O que te levou a escolher esse tipo de hospedagem? A pandemia pesou na sua escolha? Você observou cuidados especiais por causa da pandemia durante sua hospedagem? Quais?
Em Araponga me hospedei em um chalé. Era no meio da Mata Atlântica então a aglomeração era praticamente impossível. Porém, como era um local q fazia muito frio, os proprietários do local informaram que os cobertores não eram lavados a cada estadia e por isso recomendou levarmos o nosso, caso isso fosse um problema.
Contratou tours, passeios ou explorou o destino por conta própria?
Todos os nossos passeios foram ao ar livre, próximos a cachoeiras e florestas. Em Viçosa, que é uma cidade média mineira, em todos os estabelecimentos estavam sendo tomadas as medidas de proteção comuns, mas já em Araponga que é uma cidade muito muito pequena, a sensação era de que o Covid-19 não existia. Quase ninguém usava máscara, por exemplo.