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Onde se hospedar em Amã, Jordânia

Em maio desse ano fizemos uma viagem passando por Israel, Palestina e Jordânia e a capital desse último país foi nossa derradeira parada antes de retornar à Europa. Sabíamos que chegaríamos cansados e pensamos inicialmente em reservar um hotel pomposo para essa perna da viagem, mas como o retorno para o continente europeu ainda contaria com paradas no Chipre e Malta, decidimos nos mimar durante esses dias na praia. Então em Amã nós arriscamos ficar em um hostel bem recomendado por veículos especializados e reservamos um quarto triplo no Battuta Hostel por duas noites (JOD 69,472 no total). 


Área de convivência do Battuta Hostel, em Amã, Jordânia

Quadrinhos com street art local decoram as paredes desse hostel em Amã

Chegamos à cidade à noite já, após uma viagem de ônibus desconfortável entre Wadi Musa (Petra) e Amã. Na metrópole jordaniana nós não arriscamos usar transporte público, já estávamos bem cansados de toda a viagem (que exigiu bastante da nossa capacidade física) e a cidade é bem montanhosa. Assim como Roma, a cidade de Amã se estende por sete colinas, ou seja, haja ladeira e escadaria, por isso sempre optamos pelo transporte de aplicativo durante nossa estada por lá, inclusive para ir ao aeroporto, que fica bem longe do centro. Do ponto onde descemos do ônibus até o Battuta Hostel foram cerca de 10 minutos de carro, vale salientar que as corridas são relativamente baratas na Jordânia. 

De cara já deu para perceber que o Battuta Hostel é daqueles albergues tradicionais, sabe? Com sala de convivência, cozinha, sala de leitura e com a expectativa que hóspedes interajam entre si de verdade. Me lembrou bastante o excelente GoSTOPS, de Varanasi, Índia. Fizemos o check-in rapidamente e logo recebemos a chave do nosso quarto. 

Área de co-working no Battuta Hostel

Pequena biblioteca alimentada pelos hóspedes do hostel

Para o hóspede ficar esperto: Moedas na Jordânia

A acomodação estava limpa, era bem espaçosa e tinha uma arte pintada na parede que dava uma bossa ao cômodo, que contava ainda com ar condicionado e roupa de cama (já inclusa no valor da diária). Nesse quarto triplo que fechamos para nós dois, também tinha banheiro com vaso e ducha, tudo era muito simples, mas ajeitadinho. E, sinceramente, o cansaço nesse dia era tão grande – a gente tinha acabado de fazer a trilha Back Entrance de Petra das 8 às 14 horas desse mesmo dia – que eu só queria um lugar pra ficar na horizontal por algumas horas. 

A pintura que dá bossa ao quarto colore o banheiro simples do Battuta Hostel

A diária não incluía café da manhã, pagamos por fora o desjejum e a gente não fazia ideia do que esperar, mas acordamos quase na hora do encerramento no dia seguinte e fomos para o rooftop do prédio que abriga o hostel. Só aí pudemos ter uma noção de quão agradável era o Battuta Hostel, em meio a muito verde, de cima do prédio tem-se uma vista panorâmica da cidade, inclusive é possível avistar um cartão postal de Amã, a Mesquita Azul. 

O café da manhã é servido ao ar livre, uma delícia. São 3 menus pré-montados com delícias locais, as bebidas (chá, café e suco) ficam numa mesa a parte onde podemos nos servir. No prato que pedi vinha ovo frito, pão ázimo, melancia, azeitonas, tâmaras, uma pasta doce de gergelim, tudo muito fresco, gostoso e bem apresentado. Também havia a opção de iogurte com grão de bico e outros quitutes que não são tão habituais do nosso paladar, mas que eu aconselho todo mundo a provar, nem que seja pra depois dizer que não gosta. Viajar sem estar aberto ao novo é perda de tempo e dinheiro. 

Café da manhã à moda jordaniana servido na cobertura do hostel

O hostel fica perto da região da Rainbow Street, uma área comercial e vibrante de Amã, cheia de lojas e restaurantes. Há quem diga que é um lugar pega-turista, mas quem nunca, né? Uma característica que me pegou muito no Battuta Hostel (além de eles terem QR Codes espalhados com dicas e listas do que fazer em Amã e onde comer) é que eles parecem ser, assim como eu, grandes entusiastas de Street Art. Todos os andares do simpático prédio que abriga o albergue é decorado com quadros de fotos feitas de street arts que colorem os prédios de Amã. E taí, apesar de eu ser uma grande apreciadora desse tipo de arte de rua, não sabia que a capital da Jordânia era uma referência no tema. E foi bem curioso ver pendurados na parede do hostel alguns dos murais que tinha fotografado e visto ao vivo passeando pela cidade. Me aprofundarei nesse assunto em outra publicação. Para resumir, não poderia ter feito escolha melhor para uma hospedagem em Amã, o Battuta Hostel caiu como uma luva nesses dois dias na capital da Jordânia. 




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Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

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