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Curitiba | Feira Noturna do Água Verde

Entre terça e sexta-feira, das 17 às 22 horas, os curitibanos (e os agregados, como eu) têm um encontro marcado com as feiras noturnas que acontecem em vários bairros da cidade. No meu caso, o dia de visitar a Feira Noturna do Água Verde é às quintas. Nesse dia, o pedaço da rua Brasílio Ovídio da Costa que fica entre a rua Guararapes e a avenida República Argentina ganha banquinhas de diversas especialidades e se torna os 100 metros mais gostosos da cidade.

Na verdade, de feira livre são só duas bancas, uma de frutas e outra de legumes. Grandes, bonitas, organizadas, mas só. Ah, tem um trailer de queijos e embutidos bem bonito e concorrido, vale dedicar uma atenção maior da próxima vez.

No entanto, o foco é a feirinha gastronômica mesmo, servindo o melhor da comida de rua. São banquinhas e food trucks caprichados oferendo quentão (com ou sem marshmallow) bolinho de bacalhau, espetinhos, sanduíches, comidas de milho, acarajé, tapioca, empanadas, pastéis e mais outros representantes de peso da baixa gastronomia.





Com o intuito de provar uma boa variedade de itens para compartilhar aqui com vocês (hahahahah), nos dedicamos ao que de mais diferente encontrávamos pela frente. Começamos pela banca das empanadas, fomos de frango e camarão – uma vez que a de carne havia acabado –, 5 reais cada. Estavam de médias a fracas, mas voltarei para provar a de carne.



A próxima parada foi no trailer do Tadeu Rei do Pierogi. Especialidade polonesa, esses pasteizinhos estão presentes em todas as feirinhas aqui de Curitiba. E os do Sr. Tadeu são mais do que tradicionais.  Na feirinha noturna nós encontramos duas opções de recheio: carne com repolho / batata com ricota. Eles são cozidos, depois puxados na manteiga e servidos com um molho. Na ocasião, nos foi oferecido um pouco de cada molho para provar, calabresa e champignon. A porção para ser degustada ali na hora custou 10 reais. Os pastéis são leves, macios e muito gostosos. Combina muito com o clima friozinho de outono/inverno. Aprovados!





Nosso terceiro pitstop foi na banca de espetinhos, concorridíssima, diga-se de passagem. A pedida foi um espetinho de alcatra de um de frango, 4 reais cada um. Os sabores são variados: picanha, coração, queijo... O cheiro que sai dessa banca é sacanagem, acho que por isso atrai tanta clientela. Nem preciso dizer que acertamos na escolha, né?




A última parada dessa maratona gastronômica foi na barraca do mineiro, para comer o famoso X-Pernil, outra especialidade disputadíssima. A escolha se dá somente entre o tipo de pão, francês ou de hambúrguer. Ficamos com a segunda opção. Bem servido, temperado na medida certa, foram 10 reais bem pagos.




Achei essa história de feira noturna um barato e pretendo visitar outras! Agora é só lembrar de ir à feira caminhando para compensar a comilança das noites de quinta.


Para saber os endereços das outras feiras noturnas de Curitiba: http://www.curitiba.pr.gov.br/conteudo/feiras-programa-feiras-livres-noturnas/259




Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

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