ƒ Experiência | Voando airberlin entre Europa e Estados Unidos

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Experiência | Voando airberlin entre Europa e Estados Unidos

É bem verdade que a airberlin, ora a segunda empresa aérea alemã atrás apenas da poderosa Lufthansa, não vive seus melhores dias em 2017. Com uma passagem da cia aérea comprada para ir aos Estados Unidos, foi inevitável esperar ansiosamente por esse primeiro voo com a companhia com a pulga atrás da orelha. Com sede em Berlim e sendo seus hubs para voos de longa distância os aeroportos de Berlin-Tegel e Düsseldorf, a empresa mantém suas rotas entre a Alemanha e Estados Unidos direto a partir destes aeroportos e, com conexão, a partir de toda a Alemanha e várias cidades europeias. Foi assim que partimos de Stuttgart para viajar a Miami, com conexão em Düsseldorf na ida e em Berlin-Tegel na volta.


|Entre Alemanha e EUA|

Check-in, controle de passaporte e embarque 

Com o primeiro trecho sendo um voo doméstico dentro da Alemanha, seguimos para o guichê da airberlin no aeroporto de Stuttgart para despacharmos nossa mala - a franquia incluída de bagagem neste trecho é 1 mala com até 23 kg. No check-in, como o destino final é os EUA, a atendente checou se nós tínhamos, além do passaporte, um visto válido ou uma autorização de viagem ESTA - mais tarde no embarque em Düsseldorf descobriríamos que a funcionária em Stuttgart checou, mas não incluiu no sistema que tínhamos todos os documentos. Imprimiu o cartão de embarque (sem perguntar nossas preferências de assento) e pronto – Na airberlin, até mesmo no check-in online é preciso pagar para escolher assentos. Para conseguir um de sua preferência sem custo, só tentando no balcão mesmo.

 


Seguimos até Düsseldorf num voo curto no apertado Dash 8Q-400 da empresa, com embarque e desembarque em portas remotas e serviço de bordo cobrado à parte. Com uma conexão curta, qualquer atraso poderia gerar preocupação, mas no fim, a parte mais demorada mesmo ficou por conta do controle de passaporte em Düsseldorf que só operava com dois guichês para todos os passageiros sem passaporte europeu.

Mesmo com a lentidão no controle, chegamos a tempo para o embarque do voo até Miami num renovado Airbus A330-200da empresa que, mesmo dividido em três classes - BusinessPremium e a sofrida Econômica -, tem em todos os assentos entretenimento individual e portas USB.

Desembarque e malas

Após pouso no horário em Miami, fomos desembarcados no terminal norte, numa área em reforma e tivemos que caminhar uns 15 minutos até o controle de passaportes, que foi bem ágil. Dali a pouco estávamos recolhendo as bagagens (intactas) e estávamos oficialmente prontos para curtir Miami.


Entretenimento e Serviço de bordo (nos dois trechos)

A primeira impressão no embarque foi muito boa. Interior limpo, tripulação senior e simpática e assentos da econômica com espaço honesto. Com o fim do embarque descobrimos que dividiríamos 4 assentos do meio entre nós dois, o que trouxe um up no conforto da viagem.O entretenimento é irrepreensível: Filmes, séries, jogos, passatempos e até um app de desenho são mais do que suficientes pra aproveitar o tempo ocioso do voo. Na ida, um voo diurno, revi La La Land feliz da vida, enquanto o marido desidratou com LionNa volta, um voo noturno entre Miami e Berlim, acabamos dormindo e não vimos nada – o que no caso, é o melhor que pode acontecer. Bom para usar o kit fofo de máscara, meias, escova e pasta de dentes que recebemos nesse trecho. 




As refeições nos dois trechos nem decepcionaram nem surpreenderam. No trecho entre Alemanha e EUA foi servida uma barrinha de cereal Nature Valley como snack, seguida de um almoço com receita tipicamente alemã Frango, Spätzle e Vagens, antes do pouco uma pequena refeição também com Frango com tempero indiano, sobremesa e bebidas. 
Já no retorno, entre Miami e Berlin serviram Frango, arroz e legumes e um café da manhã simples logo antes de chegar à capital alemã: Pães, frios, bolo, suco, geléia e manteiga. Nada quente. Água e suco ficam disponíveis durante todo o voo nas galerias e os comissários também passam regularmente oferecendo. O serviço de bordo também inclui venda de produtos ‘Duty free’, com catálogo disponível no bolsão da poltrona.





|Entre EUA e Alemanha|

Check-in, controle de passaporte e embarque 

No retorno, chegamos relativamente cedo ao aeroporto de Miami e fomos direto despachar as bagagens e desta vez, tentar escolher os assentos. O balcão da airberlin em MIA fica no terminal central (amarelo), concourse E. Para nossa surpresa, fomos atendidos em português por um funcionário brasileiro, que nos colocou em assentos da nossa escolha. Próxima etapa foi passar pela inspeção de segurança, também no concourse E, que, além do sabido rigor, estava congestionado. Antes de passar pelo scan, o agente confere seu ticket/passaporte, configurando assim a sua saída do país. Nesta área de embarque são poucas e concorridas as opções de alimentação, mas lanchamos na Pizza hut e foi ok.

O embarque iniciou com 30 minutos de atraso, mas correu bem e em pouco tempo já estávamos acomodados no par de cadeiras do lado da janela que conseguimos. O Airbus A330-200 de mesma configuração do voo da ida decolou deixando a iluminada Miami pra trás, em direção ao Atlântico.

Ambos os trechos duram entre 9 e 10 horas de voo.



Desembarque e malas

O voo chegou em Berlim com o mesmo atraso da decolagem e desembarcou passageiros numa porta remota. Fomos levados a uma pequena área de controle de passaportes e em 10 minutos já estávamos na área de embarque do terminal C. O voo entre Berlim e Stuttgart durou cerca de 1 hora num Airbus A320, com serviço de bordo cobrado à parte. As bagagens chegaram mais uma vez intactas, encerrando assim nossa primeira experiência com a cia aérea alemã.Vale lembrar que tanto na viagem de ida quanto na de volta, nossas bagagens foram etiquetadas ao destino final e não tivemos que reembarcá-las. A aduana no voo da volta teria que ser feita em Stuttgart caso tivéssemos algo a declarar.

Conclusão

Pelo serviço que entregaram e pela experiência de voo como um todo, a airberlin fez bonito. Operando as rotas para os Estados Unidos com preços inferiores aos das concorrentes e com várias promoções ao longo do ano, só nos cabe torcer para que a companhia continue nos ares. 

Além de Miami (MIA), a airberlin também voa para Nova York (JFK), São Francisco (SFO), Los Angeles (LAX) das suas duas bases e adicionalmente para Chicago (ORD) a partir de Berlin-Tegel e, Boston (BOS), Orlando (MCO) e Fort Myers(RSW) a partir de Düsseldorf.



Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

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