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Sobre escolhas

Feminismo, para mim, está 100% ligado à liberdade. Aliás, feminismo é liberdade. E viajar, para mim, também é. Por isso, meus outros textos publicados nesse dia em anos passados, giram sempre em torno da possibilidade de a mulher poder escolher quem ela quer ser. 

Eu - dona do MEU mundo - numa ilustração feita pelo meu irmão @RDAretakis
Sim, todos os dias, a partir do momento que abrimos os olhos, temos que fazer escolhas. Engana-se quem pensa que eu falo apenas da roupa que se vai usar, do batom ou do que vamos comer no café da manhã. As escolhas na vida de uma mulher são sempre permeadas de ponderações mais profundas, como: se eu for por X rua é mais perigoso? Se eu usar vestido vão me levar à sério? Ter filhos ou ter uma carreira? Se tem filhos, como ser uma profissional dividida? Eu quero casar? Eu preciso casar? Mas a música fala que é impossível ser feliz sozinho... 

Sabe-se lá quantas outras infinitas questões aparecem frequentemente no dia-a-dia de uma mulher. E, quem está de fora, na maioria das vezes, ao invés de ajudar e apoiar, seja qual for a decisão da mulher, gosta mesmo é de repetir certos clichês mais do que batidos, sendo o maior deles: Mulher nasceu pra ser mãe. Ou o tal de “TODA MULHER...”. Não caiam nessa generalização criada para nos manter dentro de um limite de expectativas. 

Se, ao contrário de generalizar, a gente passar a dizer para as meninas que, se quiser, mulher pode, por exemplo, ser astronautaconduzir navios ou pilotar aviões? O único risco seria criar uma geração que, de fato, poderá acreditar que nem o céu é o limite

E que sem barreiras, a mulher possa, enfim, ter a liberdade de ser quem ela quiser.

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Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

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