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Coronavírus | Quais as regras para brasileiros viajarem para a Alemanha

Devido à pandemia COVID-19 existem restrições para a entrada de viajantes na Alemanha, país que frequentemente vem atualizando suas regras de viagem para tentar conter a disseminação do coronavírus e suas variantes. Fiz um apanhado das informações que consegui apurar sobre viajantes vindos do exterior, testes e quarentena para compartilhar com vocês. 

Apesar de internamente (e para a UE) a Alemanha começar aliviar as medidas de contenção da disseminação da doença, as viagens internacionais de turismo irrestritas – exceto para lugares pré-selecionados – ainda parece ser uma realidade distante. Bem como a recepção de turistas vindos de regiões onde a Covid-19 segue descontrolada, que desejam visitar o país, não parece possível a curto prazo. 
Quais as regras viagentes para viajantes oriundos de áreas com alta incidência de variantes de Covid-19

Desde janeiro a Alemanha vem proibindo a entrada de viajantes de países ou regiões consideradas de alto risco (entre elas Brasil, África do Sul, Índia, Reino Unido e Uruguai) devido a mutações do coronavírus. A lista completa das áreas afetadas (e qual o grau de risco) de cada uma pode ser encontrada no site do Instituto Robert Koch, em inglês. Por isso, turistas brasileiros ainda não são permitidos na Alemanha. 

Existem algumas exceções à proibição: cidadãos alemães, residentes do país (bem como parceiros e filhos) e trabalhadores de emergência, são algumas dessas exceções. No entanto os residentes que chegam desses países considerados zona de risco ainda precisam seguir regras rígidas, como apresentar um teste negativo para Covid-19 com não mais de 24 horas ou prova de imunização completa ou recuperação de uma eventual contaminação. 

Essas pessoas também devem se autoisolar por 14 dias após a chegada ao país. Por fim, todos os viajantes que vêm à Alemanha devem preencher um formulário antes de embarcar.

Sobre testes negativos, prova de imunização ou recuperação

Prova de teste negativo: Um resultado de teste negativo (PCR ou PoC-PCR) em alemão, inglês, francês, italiano ou espanhol. O teste deve ter sido realizado no máximo 72 horas antes da entrada (hora da colheita do material).

Caso a estadia tenha sido em uma área de risco ou área de alta incidência, o teste deve ter sido realizado no máximo 48 horas antes da entrada. 

Após uma estadia em uma área de variante de preocupação (Brasil, África do Sul, Índia e Reino Unido, por exemplo), o teste deve ter sido realizado no máximo 24 horas antes da entrada.

Prova de vacinação: São aceitas prova de vacinação contra COVID-19 em alemão, inglês, francês, italiano ou espanhol em formato digital ou papel (por exemplo, o Certificado Internacional de Vacinação da OMS – aquele que no Brasil é emitido pela ANVISA e consta a vacina contra a Febre Amarela). 

A vacina utilizada para imunização, porém, deve ser uma das listadas no site do Paul-Ehrlich-Institut (até o momento constam na relação Pfizer, Moderna, Jenssen e Astrazeneca). Serão aceitos somente comprovantes onde a última vacina foi administrada num período superior a 14 dias.

Prova de recuperação: Um resultado de teste de PCR positivo realizado pelo menos 28 dias, mas não mais do que seis meses antes.

As regras completas e atualizadas vocês encontram (em alemão ou inglês) no site oficial do Ministério das Relações Exteriores.

Crédito das imagens: Pixabay



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Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

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