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Almoço em Morretes


Depois de uma maravilhosa viagem de trem, chegamos a Morretes bem na horinha do almoço e com bastante fome. Da estação ferroviária até o restaurante Casarão são menos de 10 minutos de caminhada.  A temperatura estava amena e o sol fazia até um calorzinho gostoso, o que deixa a caminhada agradável. Chegando ao Casarão, restaurante às margens do rio Nhundiaquara, foi só escolher a mesa que proporcionava a melhor vista e curtir um almoço delicioso.

Fachada simpática do Restaurante Casarão


Companhia para o almoço

Eu já havia provado o barreado – em Curitiba – então, todos em Morretes falavam que eu agora iria provar o barreado de verdade. Chegou à mesa uma travessa com o conteúdo perfumado e fumegante. O garçom tratou logo de me mostrar como se prepara o prato da iguaria. Pegou meu prato, forrou com farinha de mandioca, adicionou umas colheres de barreado, misturou tudo e, para provar que estava no ponto correto, virou o prato sobre a minha cabeça! Nenhum grão de farinha caiu? Então é hora de fatiar umas bananas e provar o prato típico paranaense.


O barreado já preparado

Mas não fica por aí, o Casarão funciona no sistema de rodízio de barreado e frutos do mar (R$ 35,00 por pessoa). Após me deliciar com o barreado, ainda tinha filé de peixe e camarões empanados, bolinhos de peixe, vinagrete de mexilhão, maionese de mandioca com camarão – uma fartura, devo dizer.
Por fim, me disseram que eu não podia deixar o restaurante sem provar a banana flambada. Fazer o que, né? Provar! E fiz bem. A sobremesa, que é super simples, tem um sabor suave mas que arranca um suspirinho na primeira colherada.


Peixes e Camarões empanados

Para finalizar - Banana Flambada - típico da região

Cachacinha de aperitivo

Agora sim, pude deixar o restaurante e apreciar umas lojinhas de artesanato, observar a feirinha, o coreto na praça e um rio de águas límpidas. 



Artesanato em toda parte

A feirinha vende produtos da terra: chips de banana e mandioca, farinha, bala de banana e doces


Ponte sobre o rio Nhundiaquara

Coreto Simbaldo Trombini

Morretes, para mim, é isso, uma cidadezinha que parece que parou no tempo, intocada, cheia de verde, onde passei poucas e boas horas. 

>> O raphanomundo viajou a convite do Curitiba Convention & Visitors Bureau
Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

8 Comentários

  1. Rapha,
    Quando fui a Morretes tive a mesma sensação. A cidade parece que parou no tempo, mas é extremamente agradável.
    Curti muito o texto. Tô sempre acompanhando ;)
    Bjs

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    1. Mayra,

      bom saber que você tem acompanhado o blog! Fico feliz que tenha curtido o texto :)
      Morretes é uma gracinha, esperava outra coisa e me surpreendi positivamente com esse passeio. Adorei!

      Beijo :**

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  2. Delícia, Rapha! Já estou com viagem marcada pra lá! Deu água na boca!!! Bjs

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    1. Ai, Rafa. Você vai adorar! E vai me fazer passar vontade hahahah

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  3. Oiee Rapha, Irei na semana santa para curitiba e pretendo ir na sexta para morretes. Como é sexta santa vc acha que vale a pena pernoitar, ou um bate e volta no sábado? Beijão

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    1. Oi Erika! Acho que rola só o bate e volta mesmo, coisa rápida, almoço e um passeio pelo centrinho...

      beijo :)

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  4. Ola Rapha,
    gostei dos comentários. Tem ótimas opções em Morretes pra pernoitar também. Vale a pena. Caminhar despreocupadamente pelas belas nostálgicas construções, tomar um sorvete ou mesmo uma cervejinha num bar transado da Rua XV. Vale a pena visitar e ficar mais q um dia pra descansar. Dica de um curitibano hein kkk

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    1. Imagino que sim! Em breve vou curtir mais do que uma tarde em Morretes e conto tudo aqui no blog ;)

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