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The Blue Hostel | nossa primeira parada em Roma

Quando compramos as passagens para essa nossa última viagem, coisa de uns 6 meses atrás, ansiosa que sou, corri para ver as opções de hospedagem em Roma. De cara, achei o The Blue Hostel no descolado bairro de Monti, super bem recomendado no booking e no tripadvisor –  ao meu ver, duas ferramentas muito importantes para checar referências e outras experiências.

Lógico que a busca não parou por aí e revirei a ~rede mundial de computadores~ atrás de uma opção que fosse melhor. O dia da viagem se aproximava e resolvemos fechar no Blue Hostel as nossas duas primeiras noites na cidade eterna. Faltava ainda fechar mais 3 noites na semana seguinte, quando voltaríamos à cidade.

A princípio, 90 euros a noite/casal, sem café da manhã, mas muito bem localizado e, principalmente, limpo, estava de bom tamanho para tudo o que tinha visto nas minhas pesquisas. Mas, a poucos dias da viagem, pesquisando novamente o mesmo hostel, achei disponibilidade para os mesmos dias a 70 euros. Não tivemos dúvidas, refizemos a reserva pela nova tarifa e ainda fechamos os outros 3 dias. Faltando um dia para zarpar (eu sei, eu sei... é quase um TOC) achei de ler as recomendações dos usuários que já haviam se hospedado no Blue Hostel e, para minha surpresa, ali eles diziam que o único defeito era não ter elevador e os quartos estarem localizados nos 3º e 4º andares. Uma vez que meus pais estavam indo com a gente, essa informação – que não consta no booking –, me deixou meio desconfortável. Como já havíamos trocado alguns e-mails com Ercole – o responsável por tocar o hostel –, sobre como chegar, etc, enviamos outro e-mail confirmando a informação e pedindo, se possível, por quartos em andares mais baixos. De forma gentil ele confirmou que não havia elevador e nos sentíssemos à vontade para ver se as escadas eram um obstáculo.

Depois de 10 horas de viagem até Madrid, mais um vôo de duas horas e quarenta minutos até Fiumicino, 40 minutos de ônibus até Termini e uma caminhada de 10 minutos até o hostel, subir 3 lances de escada não é lá tão agradável. Mas tentamos não nos impressionar com essa primeira impressão. De qualquer forma, Ricardo, que estava lá para nos receber, gentilmente subiu com duas malas e nós, com as outras duas. Chegando aos quartos, belíssimas instalações numa típica construção romana. Teto com aquelas vigas de madeira aparente, quartos limpos e banheiros reformados. Uma pequena tv de LCD, um também pequeno frigobar, chá, café e wi-fi de cortesia, cama confortável e aquecedor/ar condicionado. Um camere digno de hotel boutique, eu diria.

Um dos confortáveis quartos do The Blue Hostel


O segundo quarto
Mesinha estilo "escrivaninha" antiga com chás e café a postos
Banheiro reformado -  faltando só um lugar onde colocar sabonete/shampoo na área do banho
Decoração simples, mas adequada no The Blue Hostel
Livros espalhados por todos os cantos do hostel: um bom sinal! 

Enquanto recuperávamos o fôlego, Ricardo explicou como funcionava o hostel. Não existe recepção, nós ficamos com as chaves referentes ao quarto, andar e porta do prédio, por isso o horário de previsão de chegada tem que ser avisado, uma vez que tem sempre que ter alguém para receber o hóspede para o check-in. Não existe a formalidade de um hotel ou a convivência/troca do hostel, acho que aqui se ganha na privacidade, como se você tivesse um apartamento na cidade. Após as instruções, ele pegou o mapa exclusivo que o Blue Hostel oferece e já foi nos mostrando as dicas e os arredores, uma conversa de 15 a 20 minutos, mas muito agradável e que nos fez automaticamente querer ir pra rua explorar a cidade. Como disse lá no começo do texto, o hostel fica no animado bairro de Monti, a uma boa distância da estação de trem Termini, e facilmente encontramos restaurantes, bares, padarias e lojas. Uma maravilha!

A dormida foi ótima, gostamos muito da localização do The Blue Hostel e as dicas que constam no mapa deles são certeiras – vocês verão algumas nos posts mais adiante. Se não fossem as escadas, certamente teríamos voltado para lá na nossa segunda etapa da viagem. As subidas vigorosas são realmente um impeditivo para as pessoas mais velhas. Certamente, se voltarmos sozinhos a Roma, cogitaremos nos hospedar no The Blue Hostel novamente.



Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

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