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10 coisas incríveis que fiz em 4 dias na Islândia

Em 2010 um vulcão de nome grande e complicado voltou os olhos do mundo para a Islândia. No ano seguinte, o turismo do país, a fim de se recuperar de uma crise econômica e afastar as cinzas do Eyjafjallajökull, convidou todo mundo para cair na dança num inspirador vídeo brindando as belezas da terra do fogo e gelo. Antes disso, porém, Björk foi a pessoa responsável por colocar a Islândia  no meu mapa. Cantando “Thrust your head around | It’s all around you | All is full of love | All around you”, traduzindo livremente: “olhe ao redor, tudo em sua volta está cheio de amor”, foi o mais perto que cheguei de uma dica para me preparar para uma viagem ao país. E nem isso foi suficiente. A verdade, como disse no instagram, é que nada te prepara para a Islândia. E em quatro dias completos no país vi e vivi coisas maravilhosas. Listei as 10 mais inesquecíveis para vocês: 

1 - Vi a Aurora Boreal pela primeira vez (e pela segunda pela terceira vezes também) – As luzes verdes dançantes que surgem nos céus mais próximos aos pólos da terra eram uma realidade um pouco distante para a garota nascida no Recife. Confesso que algumas vezes duvidei se um dia veria com meus próprios olhos esse fenômeno encantador da natureza. Na ida à Islândia, conseguir avistá-las algumas vezes foi um sonho e fotografá-las, um desafio. Mas eu consegui, e a prova tá aí embaixo;



2 - Conheci Jökulsárlón – Um dos lugares que mais queria visitar na Islândia era o lago glacial que fica a pouco menos de 400km de Reykjavík, a capital do país e onde ficamos hospedados. A viagem até lá é longa, mas extremamente compensadora uma vez que avistamos aquela imensidão de gelo e água. Por causa dos efeitos do aquecimento global, a paisagem dessa maravilha da natureza se renova a cada dia. Icebergs azuis, brancos, listrados - verdadeiras obras de arte - passeiam placidamente em frente aos nossos olhos. Hipnotizante, para dizer o mínimo;






3 - Fui à uma praia repleta de icebergs – A correnteza trata de carregar alguns icebergs da Glacier Lagoon até o mar e parte desses blocos de gelo, quando não derretem, ficam presos na beira da praia, que é convenientemente chamada de Diamond Beach, ou praia dos diamantes, em bom português. Se a grandeza do lago já nos impressiona, o que podemos dizer quando nos pegamos tão perto dessas imensas pedras de gelo? Ali podemos tocar – e até experimentar – icebergs formados há muitos e muitos anos. Emocionante;



4 - Vi a água brotar do chão a 100 graus celsius – Se uma parte a Islândia é coberta de gelo, por baixo o que temos em algumas porções do país são águas ferventes. A Islândia tem uma elevada atividade geotermal, o que favorece o surgimento de hot springs, ou piscinas naturais quentes. Em algumas partes, a partir de buracos na terra, é possível ver a água borbulhando saindo do chão, o que faz parecer que estamos em outro planeta;





5 - Tomei banho na Lagoa Secreta – Por causa dessa abundância de água quente natural e o contraste com o frio e o vento forte que sopra na superfície islandesa, banhar-se em hot springs e piscinas térmicas é um costume do povo de lá. E como visitar um desses lugares e não aproveitar para mergulhar de cabeça no costume? Me banhei nas águas da Secret Lagoon, uma das piscinas naturais mais antigas da Islândia. Ali a temperatura da água fica entre 38 e 40 graus celsius. Próximo dali podemos ver o nascedouro de água fervente que alimenta a piscina, que junto com o vapor ao redor, foram uma paisagem surreal;



6 - Conheci o gêiser que deu nome a todos os outros – O primeiro gêiser descrito em fontes impressas foi encontrado na Islândia. A palavra Geysir vem do verbo islandês Geysa – que significa jorrar – e assim, a descoberta islandesa batizou todos os outros que foram sendo encontrados pelo mundo. O Geysir, o original está adormecido e não entra mais em erupção com frequência. Já o seu vizinho, o Strokkur, cumpre bem o papel e, entre 6-10 minutos, de forma majestosa, espirra água quente a cerca de 40 metros sobre nossas cabeças;



 


7 - Vi e visitei cachoeiras – Percorrer as estradas da Islândia é se deparar a cada 2 minutos com uma cachoeira. Nesses 4 dias, como percorri cerca de 1.000km, devo ter avistado uma centena delas, de diversos tamanhos e intensidades.  Visitei 3 das grandes conhecidas dos turistas: GullfossSkógafoss e Seljalandsfoss, de onde pude beber das suas águas gélidas e puras;



8 - Cruzei com mais de um arco-íris por dia – Dizem que, com sorte, onde tem cachoeira e sol, tem arco-íris. Eu não sei se foi sorte de viajante - eu acredito piamente que ela existe -, mas nos quatro dias de Islândia, tivemos sol em três. Ou seja, em toda cachoeira visitada vi um arco-íris, o que deixou tudo mais mágico ainda. E, surpreendentemente, no dia cinza e chuvoso, ainda assim, um arco-íris apareceu para dar uma pitada de cor à essa viagem fascinante;



9 - Provei pratos da culinária islandesa – A viagem prometia ser bem corrida e por isso já sabia que usaria o pouco tempo mais para conhecer os lugares e entrar em contato com a natureza do que para provar a comida local. No entanto, no meio da correria, ainda deu tempo de me deliciar com o Skyr, um iogurte tradicional do país, Kjötsúpa, a deliciosa e reconfortante sopa de cordeiro, acompanhada de Rúgbrauð, o pão de centeio levemente adocicado. No cardápio ainda teve um ensopado de peixe – Plokkfiskur – que é uma mistura de pedaços de pescado, batatas e molho bechamel, uma delícia. Ainda no âmbito dos peixes, provei o snack de peixe seco deles. Bem curioso, eu diria, mas absolutamente compreensível;



10 - Tomei banho na Lagoa Azul – A Blue Lagoon deve ser a lagoa mais conhecida (e fotografada) da Islândia. Aquele tom de água azul bebê em meio a rochas vulcânicas pretas fascina qualquer pessoa. É bem verdade que os locais já não a visitam, que o que restou da tradição islandesa ali foi o fato de se banhar pelado antes de entrar na lagoa. Mas quem se importa que o lugar seja um reduto de turistas? Ainda assim é uma experiência surreal, palavra perfeita para descrever a Islândia.




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Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

5 Comentários

  1. Obrigada por selecionar e avisar, Natalie!

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  2. Parabéns! Muito legal o seu post! Inspirador na vdd :)
    em pouco tempo vc conseguiu ver mta coisa lá heim!
    Vc foi em que época? Ver a aurora boreal é "normal" ou vc deu sorte? E teve que fazer os passeios com guias ou alugou carro?
    E vc teria mais ou menos os custos da viagem?
    Soh isso....rs

    obrigado

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    Respostas
    1. Olá! Muito obrigada pelo seu comentário, o intuito do post é de realmente inspirar outros viajantes ;)

      Te indico esse post aqui do blog onde todas as suas dúvidas estão respondidas: http://www.raphanomundo.com/2017/10/dicas-praticas-para-uma-viagem-islandia.html

      Caso você tenha mais alguma dúvida é só perguntar!

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  3. Muito legal seu post, e também sou de Recife :D
    Gostaria de saber qual foi a época do ano em que você esteve por lá. Estou para ir em setembro.
    Obrigada!

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    Respostas
    1. Olá conterrânea! Tudo bom?
      Fico feliz em saber que você curtiu o post! Nós estivemos na Islândia no finzinho de setembro, começo de outubro de 2017.

      Querendo saber alguma coisa que você não encontrou por aqui é só falar ;)

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