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Souvenir | O que comprar na Islândia

Eu já disse aqui que, dependendo da sua disposição e do clima, dá pra fazer bastante coisa em 4 dias na Islândia. Vimos cachoeiras, vulcões, geleiras, baleia, Aurora Boreal, nadamos em lagoas naturais, comemos da culinária local e, ainda assim, conseguimos um tempo para duas visitas rápidas ao centro de Reykjavík. A gente não podia ir embora do país sem ver de perto a magnitude da Hallgrímskirkja, a igreja luterana cuja arquitetura é completamente inspirada na natureza abundante da Islândia. O segundo motivo é que a gente não voltaria para a Alemanha de mãos abanando, a gente tinha que trazer pelo menos um souvenir islandês. Resultado? Trouxemos vários! Para inspirá-lo a ir às compras na Islândia, eu mostro o que eu comprei nessa viagem de 4 dias pelo país. 





Vinis, Björk e seu plano B

Unir música e viagem é unir o melhor de dois mundos, viajar para ver um show ou para ir a um festival é a minha praia. E como toda viagem minha tem uma trilha sonora, essa não poderia ser diferente. A voz marcante de Björk, não por acaso, embalou a nossa viagem. E parecia surreal agora estar no “tão distante” país de nascença da cantora, terra que serviu de inspiração para tantas criações dela. Sendo fã de música e colecionadora de vinis, para mim, um lugar era parada obrigatória em Reykjavík: a loja de vinis 12 Tónar. Tradicional na cidade, a loja que já serviu de pano de fundo para entrevistas de Björk, também foi considerada pela cantora como um possível local de trabalho caso a carreira não houvesse deslanchado, segundo a artista, ela poderia passar o resto da vida vendendo discos nessa loja. Aproveitamos a visita à 12 Tónar para comprar o Post (25 euros), segundo disco da cantora lançado em 1995 e uma ecobag da loja (25 euros) para eu me exibir por aí para dar suporte ao comércio local. 



Para ficar quentinho: Lopapeysa

É inegável que a Islândia é, na maior parte do tempo, um país frio. E por isso é mandatório estar bem aquecido. O país também é conhecido pela sua criação de ovelhas, usadas principalmente como fonte de alimento, seja pela sua carne ou pelo seu leite, o animal tem grande presença na cozinha islandesa. Mas como a Islândia é um país com consciência ecológica, as ovelhas são utilizadas em sua totalidade. A lã dá origem ao souvenir mais icônico da Islândia, a Lopapeysa, que pode ser traduzido como suéter de lã. Com as cores naturais, branco, preto, cinza e marrom, e o design na gola que virou parte da identidade cultural da Islândia, o suéter feito de lã islandesa proteje do frio, do vento, bem como é resistente à água. Compramos um cardigã e uma touca (200 euros) na Nordic Store, no centro de Reykjavík. Também é possível encontrar os sweaters em outras lojas e na Associação de Handknitting da Islândia. Vale salientar que não é um produto barato, já que é feito de forma artesanal. 


O molho do melhor cachorro quente da Europa

Se você estiver no centro de Reykjavík e bater uma fominha, você pode provar o famoso cachorro quente da banca Bæjarins Beztu Pylsur - que traduzido significa melhor cachorro quente da cidade. Aberto desde 1937, o point recebe hordas de turistas e locais, tem salsichas feitas com carne de ovelha da Islândia - que são criadas livres, sem hormônios e alimentam-se de pasto -, com um pouco de carne de porco. A iguaria custa uns 5 euros e é servida em um pão, com mostarda levemente adocicada, cebola frita, cebola crua e ketchup… Já foi provada e aprovada por nomes como Anthony Bourdain, Bill Clinton e Metallica. Se você gostou do que provou, infelizmente não vai dar pra levar um hot dog para viagem, mas a boa notícia é que dá para levar o molho. Compramos em um mercado nas imediações da igreja, o Krambúð, e garantimos o prolongamento do gostinho da viagem por mais tempo gastando cerca de 7 euros. 


Livros são sempre uma boa ideia

Ainda arrumamos um tempinho para vasculhar a livraria Penninn Eymundsson. E, se tem uma coisa que gosto de fazer em livrarias mundo afora, é ver livros já conhecidos/lidos escritos em um idioma diferente. Lá também é possível comprar cartões postais, itens de papelaria… Eu comprei um livro de tirinhas de humor ácido (19 euros) feitas pelo ilustrador islandês Hugleikur Dagsson. Ainda no campo da leitura, espalhados por todo país gratuitamente, o “The Reykjavík Grapevine” é um jornal escrito em inglês que aborda temas importantes do país, bem como dá sugestões de lugares para visitar e o que de mais interessante acontece na cena cultural da Islândia, sobretudo da capital, Reykjavík. Eu não sei vocês mas antigamente, quando o mundo não estava conectado - sim, existiu essa época -, eu adorava receber um jornal (ou pelo menos parte dele) de um lugar diferente. Trazer esse comigo pra casa me fez lembrar dessa época. 

Alguém aqui já foi à Islândia? O que vocês compraram por lá? Para quem vai à Islândia pela primeira vez, aqui no blog tem vários posts com todas as dicas de viagem para você curtir ao máximo sua estada nesse país encantador.



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Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

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