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Percorrendo o Caminho dos Filósofos em Heidelberg

Em julho do ano passado fomos até Frankfurt e, no caminho de volta até Stuttgart, resolvemos parar em Heidelberg e fazer uma merecida, porém rápida, visita à cidade. Localizada às margens do Rio Neckar, Heidelberg é famosa pelo seu castelo (Schloß Heildeberg) e sua universidade, a mais antiga da Alemanha. A cidade, que foi poupada dos bombardeios da Segunda Guerra, é um grande destino turístico do país e oferece vários atrativos, um ótimo lugar para quem viaja com tempo. Depois do que vi por lá sugiro que você separe pelo menos uns dois dias, senão três, para fazer um turismo tranquilo em Heidelberg, vai valer a pena. 

Castelo de Heidelberg e Ponte Velha vistos do Caminho dos Filósofos
Parte do Schloß Heidelberg visto do centro histórico


Na ocasião da nossa visita, como foi rápida, porém pós primeira onda da Covid-19, a nossa ideia era apenas ir a lugares ao ar livre, ou seja, inicialmente andar pelo muito bem preservado centro histórico da cidade. Mas antes de sair de casa, pesquisando sobre o que fazer em Heidelberg, descobri duas coisas que chamaram a minha atenção. A primeira delas é que a cidade universitária alemã guarda bons murais de street art, convidando o visitante a descobrir o colorido que se encontra fora da sua área histórica. 

Street Art em Heidelberg

E a segunda, é que há uma trilha chamada Philosophenweg, do outro lado da Alte Brücke, de onde se tem uma visão privilegiada da Altstadt e do Castelo de Heidelberg, vista essa que inspirou poetas como Joseph von Eichendorff e Friedrich Hölderlin a escreverem seus poemas. Aliás, Heidelberg foi inspiração para vários nomes de peso, entre eles Goethe e o francês Victor Hugo. 



O Caminho dos Filósofos – conhecido por esse nome porque professores e filósofos da universidade por ali passavam ponderando tudo, desde questões universitárias até as maiores questões da vida – tem um bonito jardim debruçado sobre o Neckar e nele, além de algumas plantas tropicais, encontramos uns pés de amora que nos acompanham durante quase todo o percurso. E como o verão europeu é a temporada das frutas vermelhas, provamos algumas amoras frescas enquanto percorríamos esse caminho aprazível. Fazia bastante calor e a caminhada por entre o verde sob as árvores se mostrou uma boa opção de passeio nesse dia quente. 



O percurso não é muito longo, são cerca de 2 quilômetros, mas há uma subida até a trilha. Se você começar o passeio pela Ponte Velha, a subida até o Caminho dos Filósofos se dará pelo bucólico Schlangenweg. Um caminho sinuoso de 500 metros de extensão e 90 metros de altura, cercado por paredes de pedras vermelhas. A cada dezenas de metros de altura conquistados o caminho nos presenteia com pequenos terraços de descanso com vista providencial de Heidelberg. Vou me permitir o clichê e dizer: É de tirar o fôlego! Nesse caso, quase que literalmente. 




Nosso passeio foi o caminho inverso, começamos pela Theodor-Heuss-Brücke, onde há um grande mural grafitado, seguimos até chegar ao Philosophenweg, percorremos a trilha, descemos pelo Schlangenweg, atravessando a Alte Brücke chegando ao Centro Histórico de Heidelberg. Para aplacar o calor e fechar essa caminhada com chave de ouro, um sorvete na Gelato Go, na Hauptstraße. E a nossa única grande questão do dia foi escolher qual o sabor do sorvete.


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Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

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