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Onde ficar em Milão | Nu Hotel


Nossa primeira vez em Milão, em 2007, foi simplesmente um desastre. Desembarcamos na cidade em pleno 15 de agosto, que até então desconhecíamos ser o dia do maior feriado da Itália, o Ferragosto, e início das férias de verão no país. Além disso, fomos furtados em plena Milano Centrale ao darmos bobeira com as mochilas. Sem celular e tendo que dar notícias e cancelar o número remotamente, gastamos 70 ( seventy or seventeen? – sevenTY – ok) euros numa ligação para o Brasil a partir do nosso hotel. 



Por essas e outra que o destino ficou na geladeira dos nossos corações, depois disso fomos a Roma, retornamos a Veneza e Florença, mas nada de Milão. Até que surgiu a viagem ao Lago di Como, a 40 minutos da capital da região da Lombardia. Pensamos se deveríamos dormir uma noite lá ou seguir direto do aeroporto para Como. Resolvemos dar uma segunda chance a Milão, claro, com mochilas bem seguras e 10 anos de experiência em viagens nas costas, a metrópole se mostrou muito mais convidativa e instigante do que naquele calorento agosto de 2007. 

A fim de apagar as lembranças que ainda pairavam na nossa memória, concordamos que essa única noite em Milão teria que ser em um hotel legal. Diferente de Paris, Amsterdam ou Lisboa, achar um hotel bacana em Milão nem foi tão difícil, a malha hoteleira da cidade me pareceu bem farta. Obviamente que a capital mundial do design não nos desapontaria com opções de hospedagem bonitas e funcionais. Durante a pesquisa fiquei em dúvida entre 3 opções: Enterprise Hotel Design & Boutique, Biocity Hotel e Nu Hotel, sendo o último nosso escolhido. 

A decoração minimalista, com um pezinho no industrial do Nu Hotel chamou atenção logo de cara. Os 250 metros que separam o hotel da estação Udine do metrô foi o que faltava para fecharmos negócio. Reservamos um quarto, com café da manhã incluso, no valor não reembolsável de 100 euros, o casal, a noite. 

Para um sono tranquilo: Quarto minimalista e clean 

Ao vivo as instalações do hotel impressionam ainda mais do que nas fotos, ele é bonito por fora e por dentro. O check-in foi feito com cordialidade e simpatia, como chegamos à noite, o quarto já estava disponível. O hall dos quartos e suas muitas luzes chamam a atenção, já quero fotografar antes mesmo de abrir a porta do nosso quarto. Ao abrirmos a porta descobrimos que o quarto não é tão amplo, mas é lindo. Um enorme lustre sobre a cama de casal rouba nosso olhar, é imenso. Não temos muitas firulas o conceito é minimalista mesmo, super clean. O bom gosto fica por conta dos detalhes, porcelanas do banheiro, chuveiro bom, roupas de cama, chinelos, roupões e amenities. Eu diria que tudo o que você precisa MESMO para ter uma boa noite de sono, seja depois de um dia de trabalho ou um dia de passeio. 


Quarto pequeno, mas aconchegante
Água, café e chá de cortesia
Chocolate para uma noite docinha, docinha
No banheiro, boas e completas amenities, além de chinelos e roupões
No sexto andar, com vista panorâmica de Milão, tomamos café da manhã
Dia começando gostoso no Nu Hotel
Apaixonada, clicando o "teto" de luzes do Nu Hotel em Milão
O café da manhã, servido no sexto e último andar do hotel, é bem servido. A única coisa inadmissível para mim, num café da manhã de hotel desse porte, é não ter suco de fruta fresco. De resto, tudo gostoso. O café é feito na hora, a pedido do hóspede, maravilhoso. O ambiente, nem comento, é lindo. Ele tem um quê de oriental, pois à noite, aberto ao público em geral, o restaurante serve especialidades fusion/asiáticas. Portanto, não se assuste ao se deparar com sushi no desjejum. 

Deixei o hotel na manhã seguinte arrependida por não ter passado mais uma noite lá e feliz, por ter feito as pazes com a cidade. É como dizem: a segunda impressão é a que fica – no caso de Milão.




Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

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