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Hospedagem em Reykjavík | Oddsson Ho(s)tel

Depois de listar algumas dicas para você planejar sua viagem à Islândia e todas as coisas incríveis que fizemos em quatro dias no país, vamos falar sobre a hospedagem? Sim, os valores das diárias – em hotéis/hostels aceitáveis – em Reykjavík podem ser tão salgados quanto em qualquer outra grande capital europeia. E foi o que constatamos ao pesquisarmos as opções de hospedagem na capital islandesa, que já se mostravam escassas em quase dois meses de antecedência. Além do oportunismo dos apartamentos airbnb, da qual já fomos fãs um dia, e as famosas casas de família (guest houses), sobraram poucos hotéis e albergues. 

Como não queríamos depositar nossas fichas em uma única hospedagem decidimos reservar duas noites em um hostel e duas noites em um hotel, assim, podemos falar com propriedade os prós e contras de cada um e facilitar a sua escolha. 

A pegada divertida da decoração das áreas comuns do Oddsson Hostel em Reykjavík

Nossa primeira parada em Reykjavík foi no Oddsson Ho(s)tel, onde reservamos um quarto duplo com banheiro compartilhado por 160 euros a noite. Aliás, posso estar enganada, mas ao se hospedar em hostel na Islândia você vai ter que compartilhar banheiro, não há a opção de suíte, quando existe, o quarto fica categorizado como hotel – daí o nome “engraçadão” do Oddsson com o S entre parênteses – e os valores sobem bastante por causa desse  “luxo”. 


O hostel e a localização

Por ser dois em um o Oddsson se define como “Um hotel com atmosfera de hostel e um hostel com serviço de hotel”. Ele fica na região oeste de Reykjavík e o trajeto entre o terminal BSI - onde chega o Flybus do aeroporto -  até lá, não dura 10 minutos de ônibus.  Chegamos lá no começo da madrugada, por volta da uma e meia da manhã, fizemos o check-in e pagamos pelo café da manhã do dia seguinte, pois pagando adiantado a refeição sairia mais em conta, 1.500 ao invés de 2.000 ISK por pessoa. Ficamos hospedados no quinto andar do prédio, aliás, a construção é uma das mais famosas da Islândia. O JL Húsið, construído em 1940, fica bem nas margens da Faxa Bay, ou Faxaflói, em islandês. As áreas comuns, do bar e do restaurante, têm uma decoração bem bacana e contrasta bastante com a simplicidade dos quartos da ala hostel, eu diria. 

Arquitetura icônica do JL Húsið,  prédio que abriga o Oddsson Ho(s)tel 

Área do Bar e Restaurante que funcionam dentro do hostel


Quarto e Café da Manhã

O quarto duplo que reservamos era minúsculo, há quem diga que é minimalista. Cama de casal com luz de “cabeceira”, travesseiros e cobertor grosso, arara para pendurar roupas/casacos, espelho, banco e uma pequena prateleira. E só. De tão pequeno só conseguimos fazer fotos do quarto usando a gopro, pena que só tivemos tempo de fotografar à noite e sem luz as fotos não ficam muito boas com a câmera, mas dá para se ter uma ideia. Não achamos ruim nem o quarto nem o espaço, mas só porque, de fato, apenas entramos nele para dormir, exaustos. 

Pequeno quarto duplo da ala hostel do Oddsson

Depois de 4h de sono, prontos para explorar a Islândia 

O banheiro compartilhado, que eu achei que seria um problema, na verdade aparenta ter mais espaço que o quarto em si. Em todas as vezes que usei só cruzei com uma pessoa, ou seja, parecia que o banheiro era só nosso. Sempre encontramos o espaço limpo e, dentro do possível, organizado. A ducha já estava meio capenga, faltando uma manutenção, mas nada grave. 

Tranquilidade dos corredores do albergue em Reykjavík, capital islandesa

Café da manhã simples do Oddsson Ho(s)tel pago à parte

Decoração com pegada industrial,  informação de design e algum verde, do jeito que a gente gosta

O café da manhã, servido das 7 às 10, é bem simples. Cereais, pães, frios, tomate e pepino, maçãs, nutella, mel, geleia e café, leite e sucos artificiais. Como disse, a área do restaurante é bem bacana e o Bazaar Oddsson é um restaurante aberto ao público e funciona até às 23 horas. Infelizmente não tivemos tempo hábil de provar nada do cardápio. Para aqueles que preferiram comprar comida no supermercado que convenientemente fica em frente ao hostel, o Viðir, no quarto andar do edifício existe uma cozinha equipada onde você pode preparar, comer a sua comida e interagir com outros viajantes. O albergue oferece ainda aulas de yoga e o bar tem um karaokê famoso. 


Conclusão

Já dissemos várias vezes aqui que não somos fãs de hostel, salvo raras exceções, esse tipo de hospedagem não é a nossa primeira opção. Gostamos  do Oddsson, mas porque a nossa estada foi curta e muito objetiva, só entrávamos no quarto para dormir mesmo e bem cansados. Sendo um pouco mais longa, acho que começaríamos a sentir a falta de conforto e algumas comodidades. Também ficamos felizes de reservar primeiro o hostel e depois o hotel, essa ordem também fez toda a diferença, pois à medida que íamos ficando mais cansados, o nível de conforto foi subindo. Não sei se voltaria no Oddsson para me hospedar, talvez nos quartos da ala hotel. E voltaria, sem dúvida, para conhecer o bar e o restaurante. 




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Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

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