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As cidades mais legais do mundo

Sei que os tempos que estamos vivendo agora são os mais estranhos e difíceis, para uns mais, para outros, menos, mas a verdade é que nada é como era antes. Meu propósito aqui com o blog, desde o dia 1, é contar para as pessoas sobre o mundo que vinha desbravando, o meu mundo, o meu olhar. Ao longo de 10 anos compartilhei roteiros, sonhos tirados do papel, ideias, curiosidades e tudo mais que eu ia achando pelo caminho. E sigo, de alguma forma, testando novos jeitos de viajar a fim de trazer conteúdo novo e atualizado para quem me acompanha aqui no blog e nas redes sociais. No finzinho de julho pegamos a estrada numa campervan, uma mini casa sobre rodas, aliás, vocês já leram o que foi publicado? Foi uma aventura e tanto!

Não sabemos até quando viveremos em meio a essa pandemia, nem quando voltaremos a transitar livremente mundo afora, mas já que não podemos viajar, vamos conversar sobre viagem?


Sempre que conto para alguém qual é o meu trabalho, as pessoas têm as mais diversas reações (aqui eu falo as 10 coisas que mais escuto quando digo que produzo conteúdo de viagem), uma delas é “qual o lugar mais legal que você visitou?” e suas variações. Por isso, resolvi aqui fazer uma lista das minhas cidades preferidas no mundo. Começo de cara tirando o Brasil da concorrência porque eu teria que fazer um ranking só com cidades brasileiras, Recife, Salvador, Rio de Janeiro… são lugares que amo demais e são hors concours. :)

Mas aqui estão as cidades mais legais do mundo, segundo a minha opinião:

Paris – Começo com Paris. Acho que a capital francesa foi o primeiro lugar fora do Brasil que eu tive curiosidade em conhecer e nutri essa vontade por bastante tempo até ir pela primeira vez, em julho 2007. Daí em diante, sempre que pude, visitei a cidade luz: passei 3 aniversários lá, vi show de Lady Gaga, fui a festivais de música… vivi muitos momentos incríveis em Paris. E hoje já devo ter visitado a cidade pelo menos uma dezena de vezes, para minha própria incredulidade. Chego sempre com o mesmo frio na barriga, como se fosse a primeira vez. 


O que eu mais gosto de fazer em Paris? Pode parecer bobo, mas comer no Le Pareloup, um restaurante honesto no 15º arrondissement e caminhar até a Torre Eiffel, depois de uma ótima refeição, é o programa perfeito. 


Berlim – A capital alemã não poderia ficar de fora desse ranking. Nosso relacionamento começou em 2010, quando passamos um final de semana por lá, em 2011 voltamos para 1 mês durante o verão europeu, e Berlim se mostrou uma cidade diferente de todas as outras que eu, até então, tinha conhecido na Alemanha. E ela ainda se mantém assim: vibrante, alegre, interessante e repleta de história. Devo ter perdido as contas de quantas visitas já fiz a Berlim, mas sei que foi o suficiente para me sintir em casa por lá. 



O que eu mais gosto de fazer em Berlim? Tenho dois programas preferidos em Berlim, o primeiro deles é pegar o clássico Bus100 e fazer todo o percurso da linha, que é praticamente um city tour, passando por pontos emblemáticos da capital alemã. Outra coisa que adoro fazer em Berlim é visitar o Urban Nation, o museu dedicado à Street Art totalmente gratuito. Conheci a área onde fica o museu em 2011 e não havia nada de especial por ali, hoje muitas paredes ganharam cores e personalidade.


Mumbai – Fomos à India para o casamento de amigos nossos, mas aproveitamos o convite para fazer umas férias pelo país, passando por Mangalore, Chennai, Varanasi, Jaipur, Nova Délhi e chegando por Mumbai. A metrópole indiana de mais de 20 milhões de habitantes é um lugar difícil de definir, mas a sensação estando lá, além de muito calor, foi de total maravilhamento. Tentamos entrar no ritmo acelerado da cidade e desacelerar quando era possível. E já deu logo para ir entendendo que, por mais que você se prepare para ir à Índia, provavelmente ao vivo vai ser tudo diferente. Se planeje, mas esteja preparado para nada sair conforme o planejado. 




O que eu mais gostei de fazer em Mumbai? Os arredores do Banganga Tank são um ótimo lugar para cancelar um pouco do turbilhão e do caos da cidade, parece que estamos em uma vila pequena. Também gostei bastante de ir até a Elephanta Cave, um passeio bem rústico, mas muito interessante. 


Tóquio – Depois de realizar alguns sonhos a gente fica mal acostumado e sonha um pouco mais alto. E o Japão era esse grande sonho de viajante, ir para o outro lado do mundo, literalmente, uma viagem para o futuro. Tóquio ganhou meu coração desde o primeiro momento: pela modernidade, pela confusão organizada, pelo cheiro de comida que paira na capital japonesa, pelas pessoas estilosas que povoam suas ruas… a lista é enorme. E como uma irremediável recém apaixonada, mal posso esperar pelo nosso segundo encontro.


O que eu mais gostei de fazer em Tóquio? Eu poderia dizer que comer lámen numa baia individual foi uma experiência massa que repeti sempre que pude, mas cantar em um karaokê em Shibuya foi incrivelmente divertido e voltei pra casa querendo mais!


Barcelona – Em 2007, minha primeira vez na Europa, Barcelona entrou no meu roteiro, mas mesmo visitando a cidade em pleno verão, aquela obrigação de conhecer todos os pontos turísticos me afastou da praia e me jogou na multidão de turistas sedentos por filas. Foi preciso voltar algumas outras vezes, com o objetivo apenas de ir a festivais de música como o Primavera Sound e o Cruïlla, para ver um outro lado de Barcelona. E foi aí que eu comecei a gostar bastante da capital catalã, um lugar que tem muito a oferecer culturalmente falando, além de praias urbanas ótimas. Um mix que particularmente eu gosto bastante. 


O que eu mais gosto de fazer em Barcelona? Meu passeio preferido em Barcelona, sem dúvidas, é ir à praia. Bogatell é parada obrigatória para um mergulho refrescante no verão, suas águas são limpas e, dependendo da época do ano, ela é bem menos disputada que a famosa Barceloneta, por exemplo. 


Marrakech – Eu sabia que no momento que eu pisasse em Marrakech eu iria gostar. Mas não sabia que gostaria tanto de lá. Ao descer do transfer para seguir por dentro da Medina até o riad onde fiquei hospedada, foi como ter entrado em um filme, mal pude crer nas cenas que se descortinavam em frente aos meus olhos. Desde o momento do planejamento das minhas 48 horas na cidade vermelha do Marrocos, algo me dizia que era um lugar especial. Confirmei essa expectativa depois de conhecer de perto um pouco desse povo marcado pela excelência em hospitalidade. Agora preciso voltar para conhecer o restante do Marrocos, dando um pulinho novamente em Marrakech, claro. 


O que eu mais gostei de fazer em Marrakech? Me hospedar em um riad serviu para deixar a experiência de viagem ainda mais rica. Os riads são um tipo de hospedagem típica do Marrocos, são construções desenvolvidas especialmente pensadas no tipo de clima e estilo de vida de quem as habita. Elas precisam ter água e área verde em seus pátios. E não houve nada mais agradável do que começar o dia com uma xícara de chá de menta ouvindo o canto dos pássaros em Marrakech.


Reykjavík – A capital islandesa vai entrar nesse ranking não só por ela, mas pelo que ela representa. Foi a partir de Reykjavík, num passeio pelas redondezas, que pela primeira vez na vida eu avistei a Aurora Boreal – a realização de um grande sonho. Aliás, a viagem pela Islândia como um todo foi absolutamente inesquecível e vocês sabem disso porque sempre que posso enalteço esse destino. 


O que eu mais gostei de fazer em Reykjavík? Além dos passeios que fiz tendo Reykjavík como base (caçar Aurora Boreal, avistar baleias e visitar a Blue Lagoon, por exemplo), mesmo com o horário apertadíssimo, ainda consegui dar um pulinho na 12 Tónar, loja de discos independente, onde Björk disse que poderia trabalhar pelo resto da vida se ela não fosse a artista que é hoje. Para quem gosta de música, um lugar icônico. 


Fazendo essa lista relembrei de algumas viagens e matei um pouco das saudades. Poderia ainda adicionar lugares como Varanasi, Luang Prabang, Hanói, Chiang Mai… é difícil visitar algum lugar onde eu não deixe um pedaço do meu coração. E vocês, quais as cidades preferidas de vocês pelo mundo? Comentem aqui!



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Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

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