ƒ Japão | Como usar o metrô de Tóquio

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Japão | Como usar o metrô de Tóquio

Tóquio é uma cidade que tem todo o potencial para intimidar aqueles turistas que costumam dizer que tem um senso de localização ruim. Mas, mesmo que você se considere um desses, o sistema de transporte da cidade – e não por coincidência, do próprio Japão – tem detalhes que se percebidos podem ajudar você. Não apenas pra te levar do ponto A ao ponto B, mas pra te dar a confiança necessária para transitar pelo transporte sem receios. 

como usar o metrô de Tóquio



Claro que a cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2020 é um lugar de superlativos e o seu metrô não é exceção. Mas um sistema que precisa transportar tanta gente ao mesmo tempo e em tantas direções não seria viável se fosse complicado de usar. Se apegando a isso e nas informações a seguir, garanto que você não terá dificuldades para se locomover por lá.

(Tem um resumo das dicas mais importantes no final do texto) 

1. Nem todo trem em Tóquio é metrô

Todas as áreas em Tóquio e seus arredores estão amplamente conectadas por trens. Essas linhas não apenas se cruzam como também se estendem por longos quilômetros sem que o passageiro precise mudar de vagão.

No entando, esse conjunto de linhas está repartido entre diferentes operadoras, que as gerenciam de forma independente.


O subconjunto de linhas que constitui o metrô de Tóquio ou 'Tokyo Subway' é gerenciado por duas operadoras distintas: a Tokyo Metro e a toei. Sempre que citar metrô estarei me referindo a este conjunto, as linhas da Tokyo Metro mais as linhas da toei.

                           


Além do sistema de metrô, outras linhas cruzam a cidade, levam aos aeroportos ou mesmo são complementares à rede do metrô, como a 'JR-Yamanote Line', que interliga as principais estações de trem de Tóquio em um trajeto circular. Guarde a sigla JR com todo carinho na sua memória, ela abrevia 'Japan Railways', que traduzindo livremente significa 'Ferrovias Japonesas'.


Na prática, o passageiro perceberá a mudança de operadora de duas formas: a primeira é que haverá as barreiras entre uma linha e outra, visto que o passageiro primeiro finaliza a viagem com a primeira operadora através de uma barreira de saída e depois inicia a viagem com a outra passando por uma próxima barreira de entrada. E a segunda é em relação à tarifa. Quando se usa apenas uma operadora a tarifa final é calculada através da distância percorrida – o valor do bilhete vai aumentando de acordo com a distância percorrida. No caso de troca, como cada empresa opera seu próprio sistema de bilhetagem, a tarifa final será uma combinação do custo do percurso mais uma sobretaxa pela troca de operadoras.

Tanta coisa pra me preocupar, preciso mesmo fazer esses cálculos? Não, só seguir a leitura.

2. No Japão, faça como os japoneses

O sistema de bilhetagem regular com bilhete de papel ainda existe, mas é um sistema que, apesar de não ser muito difícil de usar, deve ser evitado se você for um turista. Pagar transporte com um cartão que foi recarregado previamente já deixou de ser novidade para muitos usuários de transporte público pelo mundo. Se este ainda não é o seu caso, vai começar muito bem usando os cartões eletrônicos japoneses. Falo cartões pois há uma variedade deles, sendo que independente da marca/nome todos podem ser chamados de IC card. E um IC card nada mais é do que um "cartão inteligente" que pode ser previamente carregado (sistema pré-pago apenas) e é tão comum e bem integrado que, com este mesmo cartão, você não apenas pode pagar diferentes modais de transporte, como também usá-lo como meio de pagamento em diversas situações. Para o turista no Japão é especialmente útil em lojas de conveniência e nas inúmeras 'vending machines' espalhadas pela cidade.


Como conseguir um desses? Tão prático que hoje é possível até encomendar e recebê-lo em casa antes mesmo de viajar, mas a antecipação é recomendada apenas para quem não se sente confiante em adquiri-lo em uma máquina (em inglês) assim que chegar numa estação de trem no Japão.

Curiosidade: Apesar de haver várias "marcas" de IC Card pelo Japão, os cartões mais comuns para um turista em Tóquio são aqueles oferecidos nas máquinas do metrô, chamados de PASMO e os disponíveis nas máquinas da JR, chamados de Suica.


Com quanto carregar? O cartão geralmente requer um depósito (valor de 500¥ até a publicação desse post) mais o mínimo que você vai precisar para seu primeiro deslocamento. Na dúvida, pode colocar um pouco a mais pois o valor residual pode ser recuperado antes de você ir embora – na devolução pode ser cobrada uma pequena taxa de serviço, sempre inferior ao depósito de 500¥. Algumas máquinas aceitam cartão de crédito para o pagamento, mas não todas. Mesmo uma máquina que aceite pode estar com problema no leitor do cartão de crédito e por isso, é sempre bom ter algum dinheiro em espécie quando for realizar essa transação.

usando o metrô de Tóquio com o Suica

E como usar afinal? Na hora de passar pelas barreiras ou realizar pagamentos, será suficiente aproximar o cartão da região sinalizada pelas letras IC (observe a foto abaixo). 

Importantíssimo: nem sempre a barreira estará bloqueada – lá o estilo é "porta de bar" – ao invés de catraca, mas é obrigatório realizar a captação na barreira de entrada e também na de saída. Isso porque a sua tarifa total será calculada apenas no final, já que, como dito, o sistema vai calcular não apenas a distância que foi percorrida como também se houve mudança de operadora. Tudo isso automaticamente sem que você precise fazer cálculos. A captação é confirmada pelos sinais sonoro e/ou luminoso, assim como o saldo restante, que é exibido no mostrador.

Para saber o saldo antes de um embarque basta consultar em uma máquina antes de passar pela barreira. Qualquer máquina vai ser capaz de mostrar o saldo, não é necessário usar a máquina própria do seu cartão para isso, pois os sistemas costumam ser integrados.


E se eu for barrado na saída por saldo insuficiente? Nas proximidades de todas as barreiras de saída há uma máquina específica para correção do saldo, onde você poderá carregar o seu cartão com o suficiente para sair ou mais, como desejar.

Perdi o meu cartão, o que fazer? Moradores da cidade têm a possibilidade de registrar o número de série do cartão e torná-lo pessoal. Assim, em caso de perda, é possível cancelar o cartão e, caso ele não tenha sido usado por outro indivíduo até o momento do cancelamento, recuperar o saldo restante. Se você é turista e for usar o cartão por poucos dias, o ideal seria fazer cargas ao longo da viagem, para evitar que um grande valor seja perdido. Se você sabe em que estação perdeu, há a possibilidade de alguém ter encontrado e levado ao achados e perdidos daquela estação, mas o ideal mesmo é não fazer uma carga única no início.

3. A sinalização é uma linguagem universal

Todo o sistema de transportes no Japão é extremamente bem sinalizado. As placas são visíveis, repetidas diversas vezes, claras e sempre traduzidas para o inglês. Nada fica de fora, nem mesmo algo que para os japoneses é intuitivo, mas para grande parte dos ocidentais não é: mão inglesa mesmo nas escadas e corredores. O Japão adota o sentido invertido no trânsito e isso se estende a outros fluxos. Setas vão apontando o sentido e de que lado você deve caminhar. O mesmo acontece com filas de espera para os trens na plataforma.

Aqui cabe um adendo: toda a sinalização do metrô no que diz respeito à orientação para entrar/embarcar/reembarcar numa estação, às suas linhas, o sentido delas, etc, está em azul marinho ou branco. Todas as sinalizações que apontam e orientam para desembarque e às diversas saídas, estão em amarelo.

Curiosidade: Entradas e saídas das estações são em grande maioria também identificadas por um número ou combinação de número e letra, como por exemplo, na foto abaixo, Entrada A8. Isso acontece pois as estações em Tóquio podem ser gigantescas, ocupando não apenas grandes áreas e diversos andares, como também se interligando a outros prédios e centros comerciais. Nestes casos, reconhecer o código da entrada e da saída da estação que você vai usar mais de uma vez é providencial. Ou, se o seu trajeto simulado no Google Maps indicar uma saída para que você depois caminhe até o seu destino final, não se aventure e só saia da estação por ali, vai poupar uma boa caminhada!


Um exercício: É normal (e recomendável) que antes de viajar você procure pelo mapa do metrô da cidade. Se o fizer, verá um diagrama intrincado de linhas multicoloridas e, sem se deixar amedrontar, preste atenção num detalhe, algo como o jogo dos erros. O que o mapa do metrô de Tóquio tem de diferente de outros metrôs pelo mundo?


Veja o mapa completo do metrô de Tóquio clicando no link a seguir: https://www.tokyometro.jp/library_in/en/subwaymap/pdf/rosen_en_1803.pdf

Será que notou? Se olhar com cuidado vai perceber que as estações não são apenas pontos nas linhas acompanhados de um nome, mas sim, uma pequena placa para identificar e diferenciar as estações por um conjunto extremamente simples e por que não dizer até minimalista, contendo uma COR, uma LETRA e um NÚMERO, onde a cor e a letra são usadas para identificar a linha (a rigor apenas a letra é suficiente, já que há pessoas que não conseguem diferenciar cores) e o número representa a posição daquela estação ao longo da linha.

Curiosidade: As letras indicam o nome da linha, por exemplo 'A' é 'Asakusa Line' e 'G' é 'Ginza Line'. Mas nem sempre a letra é a primeira do nome, como por exemplo a 'Oedo Line' que é representada pela letra 'E'. No entanto não há letras nem cores repetidas para indicar as linhas.


Então, para trafegar numa mesma linha, basta apenas identificar o número onde você está e para qual número você está indo – isso determina o sentido, de número crescente ou decrescente. Uma vez que você tenha que escolher a plataforma correta pro seu sentido, basta confirmar se os números crescem ou decrescem na sinalização e pronto, achou. Não precisa perder tempo procurando o nome da estação que você vai, nem o nome do destino final da linha. Apenas se certificar que está indo pro sentido do número que você precisa. Bem visível acima do trilho também há um diagrama mostrando a linha em que você se encontra, com a estação bem sinalizada e demonstrando o sentido em que o trem que passará naquele trilho seguirá. É tudo bem detalhado e visualmente rico.


Por exemplo, aqui nos encontramos na linha G, amarela, na estação 08 e indo no sentido decrescente para a estação 07

Já nessa imagem, estamos na linha H, cinza, na estação 07, indo no sentido decrescente para a estação 06


Curiosidade: Todas as linhas começam a contagem de estações a partir do número 01. A linha do metrô com o maior número de estações é a Ueno Line (E) operada pela toei. Ela circunda Tóquio desde a E01 até a E38.

Caso você ainda não tenha ficado 100% seguro após embarcar no vagão, assim que o vagão se mover, telas localizadas acima das portas (poucos trens ainda não possuem esta sinalização) já mostrarão os detalhes da próxima parada, com cor, letra, número e nomes da linha e da estação e, se você perceber que se equivocou, basta descer na próxima estação e corrigir o sentido.

Vai mudar de linha (baldear)?

A sequência numéria crescente ou decrescente é orientativa dentro da mesma linha (LETRA e COR). Uma outra linha terá a sua própria numeração, isso significa que numa estação onde duas ou mais linhas se cruzam haverá um conjunto COR-LETRA-NÚMERO próprio para cada linha que passa por ali.

Curiosidade: A estação campeã, com maior número de identificações no metrô de Tóquio é a estação Otemachi, que é identificada ao mesmo tempo por I09, C11, T09, M18 e Z08, por causa das 5 diferentes linhas que se cruzam ali.

Na prática, se você for mudar de linha em Otemachi, por exemplo, você precisa notar qual o número dessa estação na linha em que você está e, assim que desembarcar, notar qual o número da mesma na próxima linha do seu percurso. Se você utilizar a mesma estação e linha algumas vezes, saberá de cor a sua identificação.

Para entender: Olhando o exemplo das imagens acima, a sinalização mostra que estamos na Linha G, amarela, na estação 08, seguindo no sentido decrescente, para a estação 07. Já na imagem à direita, estamos na linha H, cinza, estação 07, seguindo para a estação 06. Fácil, né?

4. Usando o metrô de Tóquio "like a local"

Com as dicas acima você já tem condições de ganhar uma gincana dentro do metrô de Tóquio, mas tem coisas que só os moradores ou turistas mais atentos sabem. Usar o metrô "como um local" aqui tem dois significados: tempo e custo. Um local sabe usar o metrô de forma a combinar o trajeto para que ele seja, quando possível, o mais rápido e também o mais barato.

Os aplicativos para simular trajetos por Tóquio, como o Tokyo Subway Navigation (iOS e Android) bem como o Google Maps são excelentes e quase indispensáveis para um turista, no entanto, são configurados por padrão para entregar o resultado com o trajeto mais curto. Só que em Tóquio, um mesmo trajeto pode acabar sendo feito com ou sem troca de operadoras e, por causa de poucos minutos de diferença, o aplicativo pode te orientar a usar linhas de diferentes operadoras e assim, o custo final acabar sendo maior.

A primeira dica então é evitar trocar entre as operadoras Tokyo Metro e toei quando possível. Mesmo que o trajeto dure um pouco mais, se manter na mesma operadora é garantia de pagar uma tarifa final mais barata.

Outra dica é brincar com a configuração do aplicativo para ver outras alternativas de trajeto, no Google Maps, por exemplo, é possível escolher entre 'Melhor rota', 'Mais barata', 'Menos trocas', entre outros. Daí você escolhe de acordo com o que precisa naquele momento, mais rapidez ou menos custo.

Curiosidade: Há casos onde para mudar de linha na mesma operadora você também terá que passar por uma barreira. Nesse caso não há cobrança de sobretaxa e a barreira é identificada pela cor laranja. Quando isso acontece, não tenha receio, o único jeito de trocar de linha é passando pela barreira laranja, não há outra barreira disponível pra você se confundir.

Já é craque em simular trajetos, escolher os trechos mais baratos, já sabe de cabeça quais linhas são toei e quais são Tokyo Metro pra nunca trocar sem necessidade, o que mais você poderia melhorar?

A resposta é: você saber onde esperar pelo seu trem na plataforma e em qual vagão você vai embarcar. Por que? Os motivos são: tempo e energia, além de ser indispensável para quem possui qualquer tipo de redução de mobilidade.

Cada plataforma tem um diagrama próprio para indicar os pontos de interesse como saídas, escadas, escadas rolantes, elevadores, banheiros, etc. Ao mesmo tempo, eles também indicam onde estão localizados os acessos para as saídas da estação, com os seus respectivos códigos e também, qual o local mais curto para trocar para outra linha. Todo o diagrama é feito com base no tamanho da plataforma e inclui o desenho do próprio trem, para que você embarque no vagão, que também é numerado, na posição que estará mais perto, por exemplo, do elevador se você estiver carregando uma mala pesada ou, veja bem, um carrinho de bebê.


Curiosidade: Foi por não conseguir achar uma saída para voltar à superfície com seus dois filhos e carrinho de bebê que uma inventora japonesa teve a ideia de montar esses diagramas. Hoje eles são extremamente úteis e presentes em praticamente todas as plataformas.


Para entender: Pegando como exemplo a imagem acima, ela indica que estamos na estação 07 da linha Z, lilás. Mais precisamente na área do vagão 7 do metrô, onde há escada rolante para a saída. Se você observar, verá que na região 5 há um elevador e na 3, dessa mesma estação, estão os banheiros, as saídas acessíveis e as cabines de bilhetes. No começo pode parecer intimidadora a quantidade de informação, mas uma vez habituado torna-se fácil desbravar Tóquio de metrô.

5. Etiqueta no horário de pico

Últimas dicas pra você gabaritar o metrô de Tóquio são as básicas para esse convívio sobre trilhos.

Mochila sempre no bagageiro ou no chão, manter o silêncio e um tom baixo nas conversas, não falar ao celular, evitar consumir bebidas e comidas são atitudes básicas para uma viagem tranquila no metrô de Tóquio.


Se você estiver com mala em um horário de maior movimento, tente se posicionar do melhor jeito para que o volume não atrapalhe a circulação das pessoas pelo vagão e principalmente pelas saídas.

A última dica aqui é boa justamente nessa situação. O trem está lotado e você vai precisar descer em duas estações. Mas de que lado a porta vai abrir? Alguns dizem que é bom observar o movimento dos próprios passageiros um pouco antes da estação, mas as telas sobre as portas já anunciam em qual dos lados elas vão abrir. Assim, você ganha uns 10 segundos para se posicionar no lado certo. Caso ainda haja muita obstrução, peça, em tom calmo mas audível 'com licença' em japonês: "Tssumi-massén". Como num passe de mágica você verá os cordiais japoneses fazendo o possível para abrir espaço pra você descer do vagão.

6. Um ticket próprio para o turista

A última e valiosa dica para aqueles que vão passar dias turistando pela capital japonesa é um passe especial vendido apenas para turistas: https://www.tokyometro.jp/en/ticket/travel/index.html

O conceito do Tokyo Subway Ticket é a duração, similar ao que há em outras cidades do mundo e em Tóquio pode ser adquirido por 24, 48 ou 72 horas. Você pode comprá-lo assim que chegar no aeroporto ou em vários pontos de venda na cidade mesmo, listados no link acima. Lembrando que os trens do metrô não vão até os aeroportos da cidade.


Você já sabe que o metrô de Tóquio tem duas operadoras e que nem todos os trens da cidade fazem parte do metrô, mas esse ticket te dá acesso ilimitado a qualquer das linhas do sistema de metrô (sempre confira o mapa), independente da operadora e de quantas vezes e quantas transferências você precisar fazer. Isso quer dizer que se o ritmo da sua viagem for frenético como Tóquio, a economia proporcionada por esse ticket, se comparado ao pagamento avulso com o IC card, é enorme. Basicamente, com este ticket você pode simular seus trajetos apenas pelo tempo e não pelo custo.

Então quer dizer que só este ticket vai ser suficiente pro meu passeio em Tóquio? A resposta aqui é não. Há pontos turísticos dentro de Tóquio que não são acessíveis com trens do metrô e sim com trens de outras operadoras. Um exemplo é a visitação do TeamLab Borderless.


No entanto, você pode usar o seu ticket até o metrô mais próximo de onde deseja ir e, ao fazer a mudança de linha, usar o IC card na próxima barreira apenas pra pagar o trecho até o destino final em outro trem. Independente de qualquer coisa, tenha sempre um IC card carregado, ele vai ser útil nem que seja para comprar uma água numa máquina.



Último detalhe: tenha em mente que ao passar pelas barreiras do metrô você deve inserir o Tokyo Subway Ticket na catraca e recolhê-lo após leitura, diferente do IC card cuja validação é feita por contato na área marcada com as letras IC.

Resumo das dicas:

1. Os trens que fazem o Tokyo Subway são conduzidos por duas operadoras diferentes: Tokyo Metro e toei. Há outros trens em Tóquio mas eles não podem ser chamados de metrô;

2. Adquira um IC card numa máquina mediante pagamento de depósito (500¥) mais o saldo que usará pra viajar. Todas as estações têm barreiras de entrada e saída e quanto você muda de operadora, realiza entrada e saída para cada uma delas;

3. Se você precisa controlar custos, evite realizar trocas entre as linhas da Tokyo Metro e da toei durante um trajeto, pois essa troca incluirá uma sobretaxa;

4. Procure visualizar os seus trajetos no mapa de acordo com a codificação da estação (COR-LETRA-NÚMERO). Assim será mais fácil encontrar a plataforma com o sentido que deseja sem ficar o tempo inteiro procurando por nomes;

5. Cada plataforma tem um diagrama orientando sobre a localização dos principais pontos de interesse daquela estação, como escadas, escadas rolantes, elevadores, banheiro, bilheteria, baldeação para outras linhas e saídas. Estes pontos são referenciados tanto pela posição na plataforma quanto pelo número do vagão em que você desembarcou ou vai embarcar;

6. Se você vai turistar incansavelmente em Tóquio, não deixe de adquirir um Tokyo Subway Ticket para os dias que ficará na cidade, é prático e pode gerar uma boa economia.


Você se considera um expert no metrô de Tóquio e quer compartilhar mais dicas? Deixa um comentário!




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Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

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