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10 atitudes que tomamos para viajar (um pouco menos preocupados) na pandemia

Ano passado, no fim da primeira onda da pandemia, nós arriscamos viajar de campervan pelo sul da Alemanha. Lugares abertos, zero contato com outras pessoas, zero restaurantes ou hospedagem. Era a casa nas costas mesmo. 

Um ano depois, resolvemos dar um passo um pouquinho maior e viajamos para um outro país, nos hospedando em hotéis. Viajamos de carro entre a Alemanha e a Suíça (país que está aberto para turistas brasileiros totalmente vacinados com imunizantes aprovados pela OMS), nada muito distante, até porque não achamos o momento oportuno para grandes viagens. Nossa road trip durou exatamente uma semana, o suficiente para espairecer um pouco e sentir como a área da hospitalidade (e os turistas em geral) vêm se comportando com as mudanças do mundo. 


Depois de voltar pra casa e refletir sobre a viagem, compartilho as atitudes que a gente tomou para conseguir viajar (um pouco menos preocupados) durante a pandemia: 


1 - Estamos totalmente vacinados: lugar de anti-vax ou não vacinado é em casa e não viajando pelo mundo; 


2 - Viajamos de carro: foram 1.700km percorridos em uma semana e eu não preciso nem listar todos os benefícios já conhecidos de uma viagem de carro, né? Por fim, ainda não me sinto pronta para entrar em um avião e passar por todo stress desse tipo de viagem enquanto não vacinados estiverem voando lado a lado com quem está vacinado; 



3 - Não visitamos pontos turísticos clássicos: a ideia da viagem era evitar multidões/aglomeração, descansar a cabeça e repensar a forma como estávamos acostumados a viajar pré-pandemia; 



4 - Não entramos em ambientes fechados (museus, igrejas, lojas…): aproveitamos que estávamos na Suíça e curtimos ao máximo da vida ao ar livre que o destino proporciona, visitamos lagos paradisíacos, tomamos banho de rio, fizemos trilhas, andamos por parques… E confirmamos que dá pra sair dos roteiros óbvios se a gente quiser; 





5 - Fizemos nossas refeições ao ar livre: ou, no máximo, abrimos exceção para estabelecimentos que mantinham portas e janelas abertas. Também fizemos lanches em meio à natureza e nos quartos onde dormimos; 



6 - Escolhemos hotéis com quartos que tinham janelas que podiam ser abertas: já é sabido que a ventilação é um dos grandes passos para o combate à disseminação da Covid-19, portanto, poder arejar o cômodo foi essencial para a nossa tranquilidade; 




7 - Passamos lenço desinfetante em todas as superfícies que poderíamos tocar no quarto do hotel (maçanetas, controle remoto, interruptor…): apesar de os hotéis afirmarem que seguem rígidas regras de higiene, achei por bem reforçar a limpeza dessas áreas; 



8 - Usamos máscara nas áreas comuns de hotéis e restaurantes: Aqui na Alemanha (e na Europa) é obrigatório o uso de máscaras do tipo ffp2 (no Brasil, pff2) em ambientes fechados, no transporte público e em lugares com grande concentração de gente, como uma feira pública, por exemplo; 



9 - Não utilizamos nenhum transporte público: íamos de carro até onde era possível e caminhamos BASTANTE; 



10 - Fugimos de gente sem noção: As pessoas tornam a viagem, por vezes, desafiadora. Vimos de tudo, gente que não respeita as regras, o distanciamento, o uso de máscara e, por isso, nós que nos preocupamos temos que ficar ligados para desviar desses novos obstáculos que encontramos numa viagem em meio à pandemia. 

A minha opinião é que o jeito de viajar como conhecíamos antes da pandemia, mudou. E a gente tem que reaprender a explorar lugares e destinos se a gente quiser continuar viajando. Nem sempre vai ser simples ou fácil. Por exemplo, essa viagem de carro que fizemos é excelente para primavera/verão, até outono pra quem tolera mais frio. Já no inverno, é preciso pensar em soluções diferentes, talvez repensar a viagem em si, não sei. Eu não faria uma viagem para lugares distantes demais, já que as regras de entrada dos países mudam a todo instante. Dessa forma a gente vai reaprendendo tudo de novo, treinando o olhar, revendo prioridades e explorando o que está ao nosso redor. 

E, ainda assim, ao meu ver tudo isso não é garantia de que não vamos nos contaminar, temos que ficar alertas a todo momento. E é isso que cansa a nossa cabeça. Estar no meio da natureza é o contrapeso que ajuda em tempos pandêmicos. Por isso provavelmente vocês continuarão vendo muito verde, muita natureza aqui no blog, porque a gente precisa de equilíbrio num momento de tanto desequilíbrio a nossa volta.



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Rapha Aretakis

Viajante e sonhadora em tempo integral. Edito, escrevo e fotografo para o Raphanomundo desde 2010. Nascida no Recife, criada para o mundo, vivendo na Alemanha.

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